IACANGA SÃO PAULO
HISTÓRICO
Iacanga, cujo o topônimo de origem tupi significa, segundo Teodoro Sampaio, nascente de água , tem seu início com posse das terras pela família Rodrigues de Campos, por volta de 1804, quando Antônio Rodrigues de Campos construiu uma casa, cultivando em seu redor. Naquele tempo, a tribo Iacangues, que ocupava a região, obrigou a família Rodrigues de Campos a abandonar suas terras.

A região somente voltou a ser colonizada em 1879, quando José Pedro Morães, que adquiriu as terras dos Rodrigues de Campos, ou a residir com a família no local. Outras famílias juntaram-se à de Pedro Morães, destacando-se entre estas a de Rodolfo Pereira Lima.

Com o desenvolvimento do povoado, Joaquim Pedro de Oliveira promoveu em 1905, a primeira festa religiosa quando angariou fundos para a construção da capela de São João Batista, sob cuja invocação foi fundado o Patrimônio de Ribeirão Claro.

O Distrito de Paz, formado com terras do Município de Pederneiras ao qual pertencia, foi criado em 1909, com sede no povoado de Rio Claro, adotando o nome de Iacanga.


GENTÍLICO: IACANGUENSE
FORMAÇÃO ISTRATIVA
Distrito criado com a denominação de Iacanga, por Lei Estadual no 1200, de 30 de dezembro de 1909, no Município de Pederneiras.

Em divisão istrativa referente ao ano de 1911, figura no Município de Pederneiras o Distrito Iacanga, com sede na povoação de Ribeirão Claro.

Elevado à categoria de município com a denominação de Iacanga, por Lei Estadual no 2026, de 27 de dezembro de 1924, desmembrado de Pederneiras. Constituído de 3 Distritos: Iacanga, Batalha e Soturna. Sua instalação verificou-se no dia 15 de abril de 1925.

Em divisão istrativa referente ao ano de 1933, o Município de Iacanga se compõe de 3 Distritos: Iacanga, Batalha e Soturna.

Decreto-Lei no 6468, de 28 de maio de 1934, desmembra do Município de Iacanga o Distrito de Batalha indo seu território incorporar do Município de Pirajuí.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Iacanga pertence ao termo judiciário de Pederneiras, da comarca de Pederneiras, e se compõe de 2 Distritos: Iacanga e Soturna.

No quadro fixado, pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943, o Município de Iacanga é composto dos Distritos de Iacanga e Soturna e pertence ao termo e comarca de Pederneiras.

Em virtude do Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o Município de Iacanga ficou composto dos Distritos de Iacanga, Jacuba e Soturna, e pertence ao termo e comarca de Pederneiras.

Lei Estadual no 233, de 24 de dezembro de 1948 desmembra do Município de Iacanga os Distritos de Jacuba e Arealva (ex-Soturna). Indo seus territórios formarem o Município de Arealva.

Figura nos quadros territoriais fixados pelas Leis nos 233, de 24-XII-1948 e 2456, de 30-XII-53, para vigorar em 1949-1953 e 1954-1958, o município é constituído do Distrito Sede.

Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o município é constituído do Distrito Sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.